A Encantadora de Bebês Resolve Todos os Seus Problemas - Resenha crítica - Tracy Hogg
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A Encantadora de Bebês Resolve Todos os Seus Problemas - resenha crítica

A Encantadora de Bebês Resolve Todos os Seus Problemas Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Parentalidade

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The Baby Whisperer Solves All Your Problems – By Teaching You How to Ask the Right Questions

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-204-4155-8

Editora: Editora Manole

Resenha crítica

Por que implementar o E.A.S.Y.?

Hogg, após acumular a experiência de atender mais de 5 mil crianças, desenvolveu um método composto por ciclos repetitivos, a fim de racionalizar e qualificar o tempo que você dedica ao seu filho.

A autora chamou o método de E.A.S.Y., acrônimo para os termos ingleses Eat, Activity, Sleep e You (Comer, Atividade, Sono e Você, respectivamente, em tradução livre). Os itens S (Sono), E (Alimentação) e A (Atividade) estão interligados: se um deles é mudado, ambos os demais também são afetados.

Os primeiros meses de vida do recém-nascido são marcados por mudanças profundas, porém, todos os seus dias devem começar com uma refeição, que passará de apenas líquida (leite materno) a líquida e sólida – a partir do sexto mês. Quando a criança já está incorporada a uma rotina, são bem menores as chances de receber quantidades incorretas de alimentos.

No que se refere ao item A, inicialmente o bebê se distrai ao murmurar para os pais e olhar o mundo à sua volta. Todavia, à medida que se desenvolve, interagirá mais ativamente com os objetos que estiverem à sua mão e começará a se movimentar. Uma rotina bem estruturada contribui para evitar a hiperestimulação.

Quanto ao item S, você deve se lembrar de que o sono auxilia efetivamente no crescimento. As sonecas curtas ao longo dia também ajudam o bebê a dormir à noite, uma vez que ele precisa se sentir plenamente relaxado para cair no sono.

Hogg, apresenta, por fim, o item Y (You ou Você). Se o seu filho não seguir uma boa rotina, todos os dias serão diferentes e imprevisíveis. Como consequência, o bebê se sentirá infeliz e você jamais encontrará um tempo para se dedicar a si mesma.

Confiança: o segredo para o ajuste emocional dos seus filhos

Os bebês devem ter suas necessidades e choros atendidos. Não obstante, as crianças mais irritáveis, enérgicas e sensíveis são um pouco mais difíceis de lidar do que as outras. Se o seu bebê se enquadra em alguma dessas categorias, a autora oferece algumas dicas bastante úteis:

Bebês sensíveis

Você deve proteger o espaço do bebê. Para tanto, avalie o ambiente e tente se colocar em seu lugar, imaginando como seria ter pele, ouvidos e olhos sensíveis. Estimulações sensoriais de qualquer natureza – uma etiqueta na roupa, uma lâmpada que emite luz forte, sons altos na TV – podem perturbar a sua tranquilidade.

Um erro bastante comum de pais de bebês com essas características consiste em “perseguir” a criança o tempo todo. Embora isso seja feito com as melhores intenções, para apoiar as novas situações que a criança enfrenta em sua vida, a presença exagerada dos pais em todos os instantes pode deixar o bebê assustado.

Como evitar isso? Hogg orienta a explicar tudo o que você estiver fazendo (se preparar para um passeio, trocar as fraldas etc.), mesmo se você pensar que o bebê não entende uma palavra que você fala.

Propicie reafirmação em cada nova situação, demonstrando que você o apoia incondicionalmente. Contudo, deixe-o assumir o controle: você ficará surpreso com a sua inteligência e capacidade. Uma boa ideia é socializá-lo com uma ou, no máximo, duas crianças (desde que estas sejam bastante calmas).

Bebês enérgicos

Se você tem um bebê enérgico em casa, sabe que ele não consegue ficar parado por muito tempo. Até mesmo durante a primeira infância, as crianças com essa característica necessitam trocar frequentemente de posição e de ambiente.

Assim, você deve fornecer diferentes oportunidades de exploração ativa e de brincadeiras seguras, tomando cuidado para evitar a hiperestimulação. Tenha em mente que quando o seu filho está cansado, ele é tomado pelas emoções. Observe, então, os sinais que indicam sobrecarga e tente impedir os choros prolongados.

Caso a distração fornecida não surta efeito quando o bebê estiver a ponto de “explodir”, mude o ambiente até que ele se acalme. Todas as pessoas que convivem com o bebê (incluindo parentes e pessoas próximas, da família ou não) devem aceitar e compreender a sua intensidade.

Bebês irritáveis

A primeira coisa a fazer quando o seu filho se enquadra nessa categoria é aceitar o fato de que ele, talvez, não rirá ou sorrirá tanto quanto outras crianças de sua faixa etária.

Prepare ocasiões nas quais ele terá de usar os ouvidos e os olhos e não somente o corpo. Deixe-o brincar à vontade e escolher os próprios brinquedos, pois ele tende a ficar nervoso ou frustrado com situações ou brincadeiras desconhecidas.

Dedique atenção especial às transições: quando ele estiver se divertindo e chegar a hora de dormir, é altamente recomendável avisá-lo com antecedência (“daqui a pouco você terá que guardar os seus brinquedos”) e aguarde alguns minutos para que ele tenha tempo de se acostumar à ideia. A socialização deve se iniciar com, no máximo, duas crianças.

Seio e Mamadeira!

Para a nossa autora, as mães que amamentam seus filhos também devem utilizar a mamadeira, iniciando a prática tão logo a criança consiga pegar corretamente o seio e assim que tenha se estabelecido um bom fluxo – na maioria das vezes, isso acontece por volta da terceira semana.

Dê a mamadeira, no mínimo, uma vez ao dia, fazendo disso uma espécie de ritual. Nessa idade, a criança ainda é muito adaptável. Muitas mães são orientadas a apenas amamentar ou aguardar até o sexto mês de vida do bebê antes de oferecer mamadeira.

Tais conselhos são fundamentados na possibilidade de que o leite seque e para evitar que o bebê confunda os mamilos com o bico da mamadeira. Hogg, porém, argumenta que isso é uma grande besteira e que, em toda a sua experiência, nunca houve nenhum problema desse tipo.

Afinal, não é preciso cuidar apenas do bem-estar do bebê: a mãe deve considerar, também, o seu próprio estilo de vida e necessidades. A despeito do fato de que certas mães ficam contentes em amamentar exclusivamente (tudo bem se você for uma delas), é imprescindível pensar no amanhã.

A autora propõe uma breve lista de questões importantes. Se você responder positivamente a qualquer dessas perguntas, deve oferecer a mamadeira ao seu bebê a partir da terceira semana:

  • você gostaria que outras pessoas pudessem alimentar o seu filho (babá, vovó, papai)? As crianças que mamam tanto na mamadeira quanto no seio dão um importante descanso para as mães e, além disso, outras pessoas terão a oportunidade de criar vínculos com elas;
  • você pretende retornar ao trabalho antes que o bebê complete 1 ano de vida? Se a sua resposta for “sim” e a criança não se acostumar com a mamadeira e o seio, é provável que ela se alimente mal durante o período em que você estiver fora;
  • você pretende matricular o bebê em uma creche antes que ele faça 1 ano? A resposta a essa pergunta não deve ser negligenciada, uma vez que muitas creches não aceitam bebês que não usam a mamadeira.

Alimentos Sólidos Antes dos 6 Meses?

Há alguns acasos em que Hogg recomenda a introdução de alimentos sólidos a partir do quarto mês. Ela compartilha com os leitores a história de um de seus pacientes que, aos 4 meses de vida, pesava 8 quilos. Os pais da criança eram altos: a mãe tinha 1,74 m, enquanto o pai, 1,92 m.

O bebê – chamado Jack – mamava cerca de 240 ml de leite (industrializado) de 4 em 4 horas e passara a acordar no meio da noite para tomar outra mamadeira cheia. Embora ingerisse quase 1,3 L diariamente, o estômago era incapaz de reter todo este líquido que, além disso, não o nutria adequadamente. O bebê necessitava de alimentos sólidos.

A autora relata que já presenciara este mesmo padrão em outras crianças, mas, em vez de despertar no meio da noite, elas pareciam famintas apenas 3 horas após as refeições.

Para não manter a criança em uma rotina baseada na alimentação de 3 em 3 horas (o que não é adequado para um bebê tão novinho), Hogg introduziu os alimentos sólidos, colhendo excelentes resultados em pouco tempo.

Seja como for, se você começar a introduzir alimentos sólidos aos 4 meses de idade, a comida deverá ser bastante amassada, convertendo-se praticamente em purê. Não se esqueça de que os sólidos devem complementar e não substituir o leite (industrializado ou materno).

Ensinando o bebê a dormir

A falta de sono não é problema do bebê, mas dos pais. Os recém-nascidos não se importam com a quantidade de horas que dormem. Eles não precisam cuidar da casa e nem trabalhar. Portanto, você deve conseguir todo o auxílio que puder, sobretudo, ao longo das 6 primeiras semanas.

Combine com o seu parceiro ou parceira e divida a responsabilidade de acordar de madrugada para dar de mamar. Evite estabelecer a lógica de uma noite para cada: o ideal é que cada um se encarregue de levantar por 2 noites seguidas. Assim, quem estiver “de folga” conseguirá descansar bem.

Se você for mãe ou pai solteiro, recrute a sua mãe ou outra pessoa com a qual tenha bastante intimidade e afinidade. Se, mesmo assim, não encontrar ninguém que possa dormir em sua casa, peça para ficarem, pelo menos, algumas horas todos os dias, para que você possa consiga tirar alguns bons cochilos.

Nos dias atuais, os pais anseiam por incrementar a inteligência de seus filhos e assegurar que eles conheçam as cores, os números, as formas geométricas, os nomes dos animais, as letras do alfabeto, as frutas etc. Não é de espantar que tantas crianças estejam hiperestimuladas!

O antídoto para essa verdadeira “cultura do aceleramento” consiste na implementação de alguns momentos de silêncio na rotina do bebê. Promova atividades calmas durante o dia – olhar para os móbiles, ficar com uma pelúcia durante certo tempo.

Enquanto isso, a criança fica quietinha no berço e percebe que ali é um bom lugar para se distrair silenciosamente e não somente para cair no sono.

Transforme o berço em um lugar divertido

Se o bebê rejeita o berço, coloque-o ali em momentos diferentes da hora de dormir. Faça uma brincadeira com essa ocasião colocando os seus brinquedos preferidos no berço (mas os retire quando a criança estiver dormindo).

No início, permaneça no quarto com o bebê, mas se ocupe (aproveite para arrumar o armário) e converse o tempo todo com ele. Quando o bebê se concentrar nos brinquedos e passar a considerar o berço como um lugar agradável, você poderá deixá-lo sozinho no quarto. Mas, não exagere e, jamais, deixe-o chorando.

Notas finais

Seja sempre honesto com o seu filho no que diz respeito ao comportamento, elogiando-o apenas quando ele realmente merecer. Não é conveniente racionalizar demais: defina limites realistas e coloque-o em situações que ele possa explorar com segurança.

Como mãe ou pai, a sua ação prática vale mais do que as palavras, logo, intervenha o quanto antes, evitando que as emoções se descontrolem. Seja um modelo de bom comportamento, responsabilizando-se por respeitar a criança em todos os momentos e orientá-la de acordo com os mais elevados valores morais de sua família.

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Quem escreveu o livro?

Autora de "A Encantadora de Bebês Res... (Leia mais)

Tracy Hogg é a nossa autora, e especialista em desenvolvimento infantil. Possuindo experiência enquanto enfermeira britânica, ela foi apelidada de "sussurro do bebê" por ter uma capacidade única de acalmar bebês, e hoje passa... (Leia mais)

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