A Terceira Medida do Sucesso - Resenha crítica - Arianna Huffington
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A Terceira Medida do Sucesso - resenha crítica

A Terceira Medida do Sucesso Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Startups & Empreendedorismo

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 854310145X, 978-8543101453

Editora: Sextante

Resenha crítica

Além dos indicadores econômicos

Não é nova a ideia de que a felicidade deveria fazer parte do propósito de todos nós – tanto que a “busca da felicidade” está consagrada na Declaração da Independência dos Estados Unidos como um dos direitos inalienáveis ao ser humano.

Em 1968, Robert F. Kennedy enunciou de forma memorável a necessidade de inventarmos um indicador de sucesso mais amplo do que apenas os indicadores econômicos:

“Por muito tempo subordinamos a excelência pessoal e os valores comunitários à mera acumulação de bens materiais. Nosso PIB leva em conta a poluição do ar e o número de ambulâncias para remover a carnificina das nossas estradas.

Porém, não prevê a saúde dos nossos filhos, a qualidade da educação deles ou a alegria de suas brincadeiras. Não inclui a beleza da nossa poesia ou a força dos nossos casamentos; a inteligência dos nossos debates ou a integridade dos nossos dirigentes.

Não mede nossa sagacidade nem nossa coragem; nossa sabedoria nem nosso aprendizado; nossa compaixão nem nossa devoção pelo país. Em suma, ela mede tudo, exceto o que faz a vida valer a pena.”

David Cameron, ex primeiro-ministro da Grã-Bretanha, defendeu a mesma tese na conferência Google Zeitgeist Europa, em 2006.

“Chegou a hora de admitirmos que a vida não se resume a dinheiro e de enfocarmos não apenas o PIB, mas também o BEG – Bem-Estar Geral. O bem-estar não pode ser medido pelo dinheiro ou transacionado nos mercados.

Ele envolve a beleza da cidade, a qualidade da cultura e, acima de tudo, a força dos nossos relacionamentos.”

A ideia de medir o bem-estar vem ganhando terreno. O diretor do Earth Institute na Universidade de Colúmbia, Jeffrey Sachs, que edita o relatório da Organização das Nações Unidas, diz:

“Existe agora uma exigência mundial crescente de que a política esteja mais alinhada com o que é realmente importante para as pessoas.”

Na verdade, a ideia de medir o bem-estar está tão generalizada que a publicação inglesa The Economist declarou que a indústria da felicidade foi uma das que, surpreendentemente, decolaram durante o atual período de retração econômica.

Devemos apoiar qualquer esforço em provar que somos mais do que a contribuição que damos à nossa conta bancária, ao resultado financeiro de nossos empregadores ou ao PIB do país. Mas, para medir a felicidade e o bem-estar de forma apurada, é importante olharmos o quadro mais amplo.

No Reino Unido, por exemplo, o Escritório de Estatísticas Nacionais baseou suas conclusões inteiramente numa pesquisa feita com 165 mil pessoas maiores de 16 anos, em que se perguntou quão satisfeitas estavam com suas vidas, numa escala de 0 a 10.

Com base nessa metodologia, a instituição constatou que o nível de felicidade subiu de 7,41 em abril de 2012 para 7,45 em março de 2013. Mas será que um aumento de 0,04 é mesmo significativo?

Além disso, se você está infeliz, responder a uma pesquisa sobre sua satisfação com a vida pode não ser sua prioridade – e, de fato, metade das pessoas abordadas se recusou a participar. Este é apenas um exemplo do perigo de tirar conclusões com dados insuficientes.

No entanto, é fácil encontrar dados concretos que contradigam os resultados dessa pesquisa. Em 2011, foram prescritos mais de 45 milhões de antidepressivos no Reino Unido, um aumento de 9% em relação ao ano anterior.

Portanto, embora as pesquisas sobre índices de felicidade sejam válidas, elas devem ser ampliadas para incluir o máximo de informações possível.

Um indicador mais eficiente deveria abranger não apenas o consumo de antidepressivos e pílulas para dormir, mas também:

  • taxas de alcoolismo;
  • índice de suicídio;
  • incidência de doenças ligadas ao estresse;
  • gastos de assistência médica;
  • percentual de empregadores que oferecem programas de bem-estar e horários flexíveis;
  • número de dias de trabalho perdidos devido ao estresse.

Mesmo assim, é significativo que tantos líderes políticos reconheçam que o bem-estar dos cidadãos depende não só do crescimento da economia, mas principalmente das mudanças que ela pode trazer para a construção de uma vida melhor.

No nível pessoal, existem três passos simples que todos nós podemos dar para produzir efeitos consideráveis no nosso bem-estar:

  1. se você não é um dos poucos afortunados que já descansam o suficiente, tem uma oportunidade de melhorar rapidamente sua saúde, criatividade, produtividade e sensação de bem-estar: comece a dormir trinta minutos a mais todos os dias;
  2. mexa seu corpo: ande, corra, alongue, faça yoga, dance. Simplesmente se exercite. A qualquer hora;
  3. dedique pelo menos cinco minutos do seu dia à meditação. Mais adiante você poderá chegar a quinze ou vinte minutos diários, mas apenas poucos minutos já são suficientes para criar um novo hábito.

E aqui estão alguns passos simples para você começar a meditar:

  1. escolha um lugar razoavelmente tranquilo para começar sua prática e selecione um horário em que não seja interrompido;
  2. relaxe o corpo. Se quiser, feche os olhos. Respire fundo e confortavelmente, observando o ritmo da inspiração e da expiração;
  3. concentre sua atenção no ar que entra por suas narinas, enchendo seu abdômen e depois sendo liberado. Tranquilamente e sem esforço, observe sua respiração fluir para dentro e para fora;
  4. quando surgirem pensamentos, observe-os e conduza sua atenção de volta à respiração. A meditação não consiste em parar de pensar, mas em reconhecer que somos mais do que nossos pensamentos e sensações;
  5. algumas pessoas acham útil usar uma palavra especial ou uma expressão sagrada para trazer a consciência de volta à respiração, como “om”, “hu”, “paz”, “obrigado”, “graça”, “amor” e “calma”. Você pode pensar nela sempre que inspirar, ou usá-la como um lembrete sempre que sua mente começar a divagar;
  6. é importante não transformar a prática de meditação em mais um fator de estresse em sua vida. Na verdade, reduzir o estresse é um dos grandes benefícios da meditação, assim como aumentar a intuição, a criatividade, a compaixão e a paz interior.

Sabedoria

Viktor Frankl sobreviveu ao Holocausto, mas perdeu os pais, o irmão e a esposa grávida nos campos de concentração. O que ele extraiu daquele horror inimaginável se tornou a base de seu livro atemporal “Em Busca de Sentido”.

“Nós que vivemos aquilo tudo podemos lembrar dos homens que percorriam as barracas confortando os outros, oferecendo seu último pedaço de pão.

Podem ter sido poucos, mas eles eram prova suficiente de que tudo pode ser retirado de um homem, exceto uma coisa, a última das liberdades humanas: escolher o próprio caminho, qualquer que seja a circunstância.”

E o que Frankl fez com aquela liberdade foi achar sentido em seu sofrimento.

“Se existe um sentido na vida, deve existir um sentido no sofrimento. O sofrimento é uma parte inerradicável da vida, assim como o destino e a morte. Sem sofrimento e morte, a vida humana não pode ser completa.”

Um dos grandes textos sobre a relação entre sofrimento, aceitação, sabedoria e transformação é o Livro de Jó, na Bíblia, que indaga como devemos reagir quando as circunstâncias parecem injustas e arbitrárias.

Em outras palavras: o que fazer quando coisas ruins acontecem às pessoas boas? Um fazendeiro abastado chamado Jó foi tema de uma disputa entre Deus e Satã. Satã acreditava que Jó era crente somente por causa de sua fortuna e que, se sua sorte desaparecesse, ele renunciaria à fé.

Assim, Deus e Satã concordaram em fazer uma espécie de aposta. Em pouco tempo, o gado de Jó foi destruído, seus filhos morreram, sua casa desabou e seu corpo foi tomado por úlceras malignas.

Mas sua reação foi proclamar: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor”. No final, Deus não apenas restaurou a fortuna de Jó, como a aumentou.

A mensagem da parábola é que existe um propósito oculto, uma alquimia, no sofrimento, que é transmutado em sabedoria e força.

Francine e David Wheeler perderam o filho Ben, de 6 anos, no massacre da escola Sandy Hook. Eles contaram para Oprah:

“O grande erro das pessoas é olhar para a vida e pensar: A vida não tem mais nada para me dar devido à minha tragédia. O segredo é que realmente não importa mais o que você espera da vida.

Ser capaz de aceitar isso é um passo muito importante para sair das trevas. Você precisa tornar seu coração maior do que o buraco. Precisa tomar suas decisões com base no amor. Pois quando tomamos as decisões com base no medo, aí é que temos problemas.”

Nelson Mandela conquistou o mundo inteiro não porque foi prisioneiro político por 27 anos, mas devido à sabedoria que demonstrou após sua libertação: “Quando transpus os portões rumo à liberdade, eu sabia que, se não deixasse minha amargura e meu ódio para trás, estaria ainda na prisão.”

A maneira como reagimos às adversidades pode fazer uma enorme diferença à nossa saúde e à nossa vida. O psicólogo Salvatore Maddi e seus colegas da Universidade de Chicago estudaram mais de 25 mil funcionários da Illinois Bell Telephone depois que a empresa reduziu seu pessoal pela metade.

“Dois terços da amostra entraram em colapso: tiveram ataques cardíacos, entraram em depressão, sofreram crises de ansiedade, se envolveram com álcool e drogas, se divorciaram ou reagiram com violência à demissão dos colegas.

Mas um terço dos funcionários foi resistente e prosperou apesar das mudanças estressantes no ambiente de trabalho. Destes, os que ficaram na empresa chegaram ao topo. Os que foram embora abriram os próprios negócios ou conseguiram empregos importantes em outras empresas.

O que os pesquisadores constataram foi que aqueles que conseguiram fazer as mudanças na companhia serem bem-sucedidas empregaram um comportamento com base em três atitudes.

Primeiro, houve o compromisso: decidir se envolver e tentar fazer parte da solução. Depois, veio o controle: lutar para manter um espírito de resolução, em vez de resignação. E enfim veio o desafio: encontrar meios de usar a crise para se fortalecer, desenvolver resiliência e crescer.

De acordo com Laurence Gonzales, autor de “Sobrevivência profunda: Quem vive, quem morre, e por quê”, diante de situações ameaçadoras à vida 10% das pessoas permanecem calmas, concentradas e vivas, enquanto as outras 90% entram em pânico.

Por que essa diferença? As pessoas que têm mais chances de sobreviver são aquelas capazes de enxergar oportunidades nas situações difíceis. “Os sobreviventes estão sintonizados com a maravilha do mundo”, escreve ele. “A apreciação da beleza, a sensação de assombro, abre os sentidos.”

Gonzales cita a experiência de Antoine de Saint-Exupéry, o aviador e autor de “O pequeno príncipe”, quando seu avião caiu no deserto na Líbia. Saint-Exupéry manteve a calma e procurou algo em que concentrar sua energia positiva.

“Aqui estamos, condenados à morte, e ainda assim a certeza de morrer não se compara ao prazer que estou sentindo neste momento”, escreveu ele. “A alegria que tiro dessa metade de laranja que seguro em minha mão é uma das maiores alegrias que já conheci.”

Achando algo – qualquer coisa – que nos permita manter a senda da esperança aberta e uma atitude positiva viva, podemos lidar com a perda, o sofrimento e a tragédia. “Os sobreviventes sentem grande prazer até mesmo com seus menores sucessos”, escreve Gonzales. “Enumere suas bênçãos. Seja grato – afinal, você está vivo.”

Seja qual for a situação, a vida inevitavelmente nos desafiará. O importante é saber que dispomos das ferramentas internas para enfrentar os desafios.

Existe uma grande diferença entre a aceitação estóica e a resignação. Não se deixar perturbar pelas dificuldades e frustrações do dia a dia não significa não tentar mudar o que está ao nosso alcance.

A famosa oração da serenidade sintetiza a sabedoria estóica: “Deus, dai-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem de mudar as coisas que posso e sabedoria para distinguir a diferença entre elas.”

E a sabedoria para distinguir a diferença vem da capacidade de abandonar um mundo estreito e autocentrado e partir para um mundo com uma perspectiva mais ampla. Tudo começa por pequenas mudanças diárias que nos colocam no caminho que queremos trilhar.

Nossa autora sugere três mudanças que implementou em sua própria vida e que fizeram grande diferença para ela:

  1. ouça sua sabedoria interior e livre-se de algo de que você não precisa mais – alguma coisa que esteja drenando sua energia à toa. Pode ser uma mágoa, um diálogo interno negativo ou um projeto que você sabe que não vai completar;
  2. faça uma lista de coisas pelas quais se sente grato e compartilhe com algumas amigas. Incentive-as a fazer o mesmo;
  3. estabeleça um horário à noite para desligar seus aparelhos eletrônicos – celular, tablet, computador – e deixe-os fora do seu quarto. Desconectar-se do mundo digital ajudará você a se reconectar com sua sabedoria interior, sua intuição e sua criatividade.

O valor do silêncio

Nas grandes cidades, o silêncio é atacado em todas as frentes: carros buzinam freneticamente, celulares estridentes tocam o tempo todo, pessoas falam sem parar, lojas de rua colocam música nas alturas.

Estamos sempre conectados, plugados, constantemente afastados do silêncio e da paz que ele tem a oferecer.

“Pergunte à sua alma!”, recomenda o poeta e romancista alemão Hermann Hesse na obra “Minha Crença”:

“Pergunte àquela que significa liberdade, cujo nome é amor. Não indague ao seu intelecto, não pesquise retrocedendo na história do mundo.

Sua alma não reclamará por você ter ignorado a política, por ter se esforçado pouco, por ter odiado apenas superficialmente seus inimigos ou fortalecido insuficientemente suas fronteiras.

Mas ela talvez o culpará por tantas vezes tê-la temido e fugido de suas exigências, por nunca ter lhe dedicado tempo, para brincar com ela, para ouvir sua canção, por tê-la vendido por dinheiro, por tê-la traído para avançar.

‘Você será neurótico e inimigo da vida’, assim diz sua alma, ‘se me negligenciar, e será destruído se não se voltar para mim com um amor e um interesse totalmente novos.’”

Muitas pessoas que procuram paz e desejam abrir um espaço na rotina para o silêncio interior costumam buscar retiros, mosteiros, templos ou mesmo locais afastados, em contato com a natureza, para o despertar da alma.

As férias, os feriados e os finais de semana, em geral, são as épocas em que podemos nos recarregar espiritual e fisicamente – pois temos um tempo para desacelerar e explorar nossa capacidade inata (mas adormecida) de admirar e reconhecer a abundância que existe em nossa vida e à nossa volta.

Momentos verdadeiramente sagrados podem ser vividos quando observamos o cotidiano com olhos descansados, admirados. Mas a triste realidade é que muita gente não consegue se desligar nem mesmo quando a rotina faz uma pausa.

Para essas pessoas, as férias apenas aumentam o nível de estresse, a quantidade de compromissos diários e o desconforto por não estarmos sendo “produtivos” – e nem pensamos em abandonar o celular, que nos mantém conectados ao mundo que pretendíamos deixar para trás.

De acordo com um estudo recente, 58% dos trabalhadores americanos não sentem qualquer redução do estresse como resultado de suas férias e 28% deles retornam ainda mais estressados do que quando partiram.

Sem uma renovação espiritual, só poderemos contar com experiências negativas. Como escreve o Dr. Rick Hanson, neuropsicólogo da Universidade da Califórnia, “o cérebro é mestre em desenvolver sua estrutura a partir de experiências negativas”.

Mas é incapaz de fazer o mesmo com as experiências positivas. Para reverter isso, Dr. Hanson explica, precisamos “instalar” experiências positivas, “dedicando os dez, vinte segundos extras para intensificar sua instalação na estrutura neural”.

Ou seja, devemos dedicar tempo a admirar o mundo à nossa volta, sentir gratidão pela nossa vida e superar a tendência natural de focar o negativo. E, para que tudo isso se torne parte de nós, temos que desacelerar e deixar o encantamento acontecer, no seu ritmo.

O fogo também queima aquele que o atiça

As pessoas já realizam muitos atos de bondade. Portanto, como colocá-los em evidência? Como ajudar a aumentar e replicar essa bondade até atingirmos uma massa crítica?

Nossa autora relata que seu sonho na década de 1990 era criar um canal de TV que tivesse a programação toda voltada para a cobertura daquilo que ONGs e voluntários vinham fazendo ao redor do mundo, de forma que o serviço comunitário fizesse parte da nossa vida diária.

Bem, seu sonho não se concretizou da forma como imaginou, mas se tornou realidade na internet: no “The Huffington Post” há várias seções que divulgam histórias comoventes de pessoas que não mediram esforços para ajudar os outros, às vezes bem pertinho, outras vezes do outro lado do mundo.

A magia ocorre quando as pessoas reagem às matérias envolvendo-se, inspirando-se para passar de observadores a doadores.

O reverendo Henry Delaney passou uma vida trabalhando com dependentes de crack. Ele disse algo que capta o que acontece com o serviço comunitário: “É como colocar um atiçador no fogo. Após um tempo, o fogo queima o atiçador também.” É assim que vamos chegar a uma massa crítica.

Para um físico, uma massa crítica é a quantidade de material radioativo que precisa estar presente para que a reação nuclear se torne autossustentável.

Para o movimento pró-serviço, é quando o hábito da solidariedade atinge um número suficiente de pessoas para começar a se espalhar espontaneamente pelo mundo. Imagine-a como uma epidemia de uma infecção positiva, em que todos são portadores em potencial.

Existem portas no espaço que você procura e existem portas que você aguarda. Estamos diante de uma determinada porta no tempo neste exato momento: uma abertura para grandes possibilidades.

O equivalente moderno à visão pré-copernicana do mundo plano é a atual visão do homem como um ser exclusivamente material. Esse erro tem dominado a maneira como vivemos e o que entendemos como sucesso. Mas hoje tudo está mudando.

Percebemos cada vez mais que existem outras dimensões para uma vida bem-sucedida. E essas dimensões impactam tudo o que fazemos e tudo o que somos.

Como resultado, algo tão vasto quanto o destino da humanidade depende de algo tão íntimo e pessoal quanto nossa vida individual: como cada um decide viver, pensar, agir e doar.

Abandonar nossos hábitos narcisistas e despertar nossa natureza doadora – que é do que o mundo e nós mesmos precisamos – é trabalho para uma vida inteira. Mas, de novo, começa com pequenos passos diários.

E nossa vida diária é o supremo treinamento. Se você se convenceu de que sua meta é escrever o próximo best-seller mundial, talvez nunca comece. Mas terá bem mais chances de começar convencendo-se a escrever cem palavras por dia. O mesmo processo acontece com a transformação pessoal:

  1. faça de pequenos gestos de bondade e doação um hábito e preste atenção em como isso afeta sua mente, seu corpo e suas emoções;
  2. durante o dia, faça contato com pessoas por quem você normalmente passaria sem falar: o caixa do supermercado, os garis da rua, o atendente do restaurante. Veja como isso o ajuda a se sentir mais vivo e mais conectado com o momento;
  3. use um talento ou uma habilidade que você possua – contabilidade, decoração, culinária – para ajudar alguém que poderia se beneficiar com esse gesto. Isso impulsionará sua transição de uma pessoa dinâmica para uma pessoa caridosa e o reconectará com o mundo e com a abundância em sua vida.

Notas Finais

Dispomos, em média, de uns 30 mil dias para jogar o jogo da vida. A maneira como vamos jogar será determinada por aquilo que valorizamos. Os últimos estudos científicos comprovaram que, se venerarmos o dinheiro, nunca nos sentiremos realizados de verdade.

Se venerarmos poder, reconhecimento e fama, jamais acharemos que temos o suficiente. E se vivermos a vida numa correria frenética, tentando encontrar e economizar tempo, acabaremos exaustos e estressados.

Mas lembre-se de que, embora a sociedade nos incite a ganhar mais dinheiro e a subir cada vez mais alto na escada do sucesso, ela quase não nos estimula a permanecer conectados com nossa essência, a cuidar de nós mesmos e a nos aproximar dos outros.

Portanto, encontre um lugar para se erguer – um lugar de sabedoria, paz e força. E, nesse lugar, refaça o mundo à sua própria imagem, de acordo com sua definição do sucesso, de modo que todos nós possamos prosperar e viver com mais dignidade, alegria, compaixão e, é claro, mais amor.

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Quem escreveu o livro?

É uma colunista, autora e escritora greco-estadunidense. É mais conhecida como co-fundadora do site de notícias The Huffington Post. Foi casada com o deputado republicano Michael Huffington por onze anos, tendo mantido o sobrenome dele após o divórcio. Uma popular comentarista política conserv... (Leia mais)

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