As seis lições - Resenha crítica - Ludwig von Mises
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As seis lições - resenha crítica

As seis lições Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Economia

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Economic policy: thoughts for today and tomorrow

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-62816-01-7

Editora: LVM Editora

Resenha crítica

O capitalismo

O autor destaca que o princípio fundamental do capitalismo pode ser encontrado na produção destinada ao atendimento das necessidades e demandas dos consumidores.

Para Mises, o propulsor desse sistema econômico, qual seja, a livre concorrência, propicia a competição entre as pessoas, empenhadas na entrega de melhores produtos ao público, com o exclusivo objetivo de incrementar os seus próprios ganhos.

Foi exatamente essa força motriz que proporcionou o acentuado crescimento da população mundial. É necessário, portanto, desmistificar o ódio que muitos dedicam ao capitalismo.

A difamação desse sistema econômico originou-se, segundo o nosso autor, no âmago da aristocracia fundiária. Essa classe viu-se subitamente privada da oferta de mão de obra abundante e barata.

Isso foi causado pela migração da massa camponesa para as cidades, com o intuito de trabalhar nas indústrias nascentes, pois, nesse ambiente, era possível encontrar melhores condições para exercer o trabalho ou, pelo menos, salários mais elevados.

Desde um ponto de vista social, a redução na diferença entre as distintas classes sociais foi uma das consequências mais importantes desse rearranjo no mundo do trabalho, sobretudo, porque os mais pobres passaram a amenizar sua condição de miséria.

Socialismo

Ao abolir o livre mercado, o socialismo limita a liberdade econômica, de modo que todas as demais formas de liberdade também sofrem restrição. Mises chegou a essa conclusão induzindo que, neste modelo, a liberdade de escolha é castrada.

Todas as decisões, no socialismo, dependeriam de uma suposta “sabedoria” do líder. O autor entende que a tal líder cumpriria, ainda, a tarefa de determinar os rumos individuais de cada cidadão.

Seguindo esse raciocínio, as decisões pessoais desapareceriam de tal forma que inexistiria a possibilidade de realizar progressos científicos e tecnológicos. De acordo com Mises, esses avanços somente podem ser produzidos pela autodeterminação, ambição e audácia de indivíduos que decidem livremente percorrer o caminho do empreendedorismo.

Sob o sistema socialista, seria impossível realizar cálculos econômicos, à medida que os preços não são delineados pela entidade “mercado”. Assim, a classe empresarial não tem as condições necessárias dos capitais e matérias-primas, bem como o trabalho humano, que valem a pena ser investidos para a produção de bens.

Por outro lado, industriais e empresários empregariamtoda a sua energia e os seus melhores esforços na busca por produtos novos, mais baratos e/ou eficientes, para que os consumidores se disponham a gastar suas economias para adquiri-los.

Essa dinâmica, impossível no socialismo, proporciona aos empreendedores a satisfação de seu único objetivo: lucrar. Embora os historiadores contemporâneos não concordem que um sistema socialista já tenha, de fato, existido, Mises vaticina: “nos países socialistas, os cidadãos não mandam, mas sim, quem manda é o Gabinete Central”.

Intervencionismo

O conceito de intervencionismo pode ser compreendido como a ação do governo de interferir nas transações do “mercado”. Para o autor, preservar a ordem é a única função do Estado.

Nesse sentido, todas as medidas que excedem essa função única visam restringir a prevalência dos consumidores, implicando em limitação à liberdade tanto dos produtores quanto dos empresários.

Só para exemplificar, Mises utiliza a fixação dos preços do leite, demonstrando os efeitos deletérios ocasionados por quaisquer interferências governamentais no andamento das transações mercantis.

Não importa se a motivação é nobre: o “mercado” tem leis próprias que são irrevogáveis e, forçosamente, preponderantes. Essa característica fará com que o governo seja impelido a realizar novas interferências, estabelecendo ciclos que, inevitavelmente, culminarão no socialismo.

Essa mudança de regime é a maior preocupação de Mises, uma vez que entende que qualquer progresso nessa direção possa substituir a liberdade individual pelo planejamento centralizado.

Agora que chegamos à metade da leitura, vamos nos aprofundar nas outras três lições de economia de Mises: a inflação, a importância do investimento externo para o desenvolvimento das nações e, por fim, a relação entre política e ideias.

Inflação

A emissão de moedas é, também, um modo de tributação. Nosso autor demonstra que a moeda fiduciária (quaisquer títulos não conversíveis, isto é, que não estejam lastreados ao ouro e não possuam valor intrínseco) é um tipo de tributação.

Essa medida permite que o governo aumente o volume de créditos sem lastros, de modo que, ao final de um certo período, haverá perdas inevitáveis. Em um dado momento, as pessoas deixarão de confiar na capacidade do governo em deter a carestia e consumirão desenfreadamente.

Tal ação do governo dispara um irreversível processo de alta nos preços, atingindo seu ápice no processo de colapso de todo o sistema financeiro. Diante desse contexto, Mises argumenta em favor do retorno do padrão-ouro, pois, ele é capaz de impor limitações aos gastos públicos, que aumenta ou diminui conforme as oscilações da arrecadação tributária.

Investimento externo

O investimento externo foi, na visão de Mises, o fato econômico de maior relevância em todo o século XIX, uma vez que possibilitou aos países menos desenvolvidos atingirem maior nível de desenvolvimento, usando tecnologias e métodos já aplicados e testados por nações mais avançadas.

Dessa forma, o autor se opõe aos obstáculos geralmente colocados à entrada de capitais estrangeiros, ressaltando que o elemento que diferencia os países menos desenvolvidos é, precisamente, a ausência de investimentos e, consequentemente, os baixos índices de industrialização.

Política e ideias

O modelo político baseado na representatividade dos partidos faliu. Essas instituições se converteram em meros grupos de pressão, no interior dos quais os seus membros se organizam para obter privilégios.

Como resultado dos interesses vinculados a certos setores (como sindicatos, comércio, indústria, agronegócio, dentre outros), os partidos já não representam o seu eleitorado.

Essa situação fomenta o intervencionismo. Os parlamentares que almejam ser eleitos comprometem-se com mudanças legislativas que os mantenham no poder e, simultaneamente, atendam aos interesses e demandas dos grupos que financiam suas candidaturas.

Felizmente, as ideias possuem um caráter revolucionário. O embate necessário para transformar a realidade deve, logo, se dar nesse campo. Nele, deve ser travada a batalha em defesa da propriedade privada, da ausência de regulações nos preços e do padrão-ouro.

Notas finais

A sociedade, ao desejar que o Estado distribua direitos e benesses em demasia, permite que a máquina pública avance continuamente sobre quem produz, desestimulando o mais importante: a geração de emprego e de riquezas.

A despeito de essas lições não serem facilmente assimiláveis ao grande público, é imprescindível que as vozes liberais ecoem cada vez mais alto, a fim de esclarecer aos cidadãos acerca desses valiosos princípios.

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Quem escreveu o livro?

Ludwig Heinrich Edler von Mises (pronúncia alemã: [luːtvɪç fɔn miːzəs]; 29 setembro de 1881 - 10 de outubro de 1973) foi um economista austríaco, historiador, filósofo, e... (Leia mais)

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