Nunca é hora de parar - Resenha crítica - David Goggins
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Nunca é hora de parar - resenha crítica

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Autoajuda & Motivação

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Never Finished

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-5564-730-3

Editora: Sextante

Resenha crítica

A responsabilidade é sempre sua

David passou a infância e a adolescência na pobreza. Seu pai era dono de uma pista de patinação e explorava a família como força de trabalho. Ele também agredia fisicamente a mãe. Por isso, ela fugiu com o filho quando ele tinha só oito anos. 

Mas a falta de dinheiro foi uma consequência de viver sem a renda da pista. Já adulto, David sempre dizia para si que a culpa não era sua. Ele só nasceu azarado. Mas, um dia, ele chegou a outra conclusão. Continuou acreditando que não era culpado pelas condições em que nasceu. 

Só que, dessa vez, era diferente. Embora não tivesse culpa de ter nascido azarado, ele tinha a responsabilidade. David escolhia se deixaria o passado continuar atrapalhando a sua vida ou se finalmente assumiria as rédeas do seu futuro.

O problema de ser um perdedor de nascença

Às vezes, nossa alma parece entorpecida. É a ausência de sentimentos profundos que nos faz desistir dos nossos maiores sonhos. O torpor faz com que você não perceba o que acontece dentro de si. Aos 24 anos, David se sentia no fundo do poço, obeso e trabalhando em um emprego ingrato.

O torpor se justificava como um mecanismo de sobrevivência. Ele o desenvolveu na infância, para se distanciar mentalmente das agressões que o pai provocava. Assim, a única coisa que sabia fazer era se contentar com a derrota. David olhava para si como um perdedor de nascença. Seu objetivo era sobreviver em vez de prosperar.

Quando isso acontece, você se torna um sobrevivente em uma vida infeliz. David se sentia sedentário, preguiçoso e deprimido. Tudo se tornava fonte de frustração e amargura. Seu medo era morrer como um perdedor. Por isso, a mudança era urgente.

Viva cada dia com urgência

David entendeu que era hora de abandonar as desculpas e encarar o que realmente se tornou. Todos lidamos com circunstâncias das quais não controlamos. Às vezes, são dolorosas. Ele passou a vida em águas rasas, torcendo para ter sorte. Até perceber que sonhar é um ato arriscado.

Se ele quisesse mudar, era preciso viver cada dia com urgência. Só assim dá para virar o jogo. A realidade não é muito amigável para os que se despem de desculpas e encaram a si de verdade. Só que a verdade liberta. David aceitou quem era. Finalmente engoliu a realidade. 

Essa é a mudança mental que o permitiu encarar todas as dificuldades. Então, tudo pareceu possível. Ele precisava se tornar alguém que se recusa a desistir e que é capaz de encontrar um caminho alternativo, independentemente do que aconteça. Poderia se proteger no refúgio das baixas expectativas ou poderia entrar em um mundo de possibilidades.

As tristezas nos permitem ser complacentes

No meio da rotina calórica, David desenvolveu o sonho de se tornar um SEAL, a força de elite da Marinha dos Estados Unidos, que tem o treinamento físico mais intenso do mundo. Ele descobriu que existia uma vaga, mas com limite de peso. Precisaria perder 48 quilos em três meses para entrar.

No fim, David conseguiu o feito. Ele treinou intensamente de seis a oito horas por dia, comendo refeições minúsculas nos intervalos. Logo, percebeu que não era o único com cicatrizes. Muitas pessoas sofreram maus-tratos, perderam familiares, sofreram bullying ou enfrentaram divórcios difíceis. É fácil se perder nesse nevoeiro.

As tragédias chegam para todos. Mas qualquer dificuldade fica por mais tempo do que deveria se deixarmos. Nossas tristezas nos permitem ser complacentes. Elas dão uma desculpa justa para ficarmos no fundo do poço. Só que se demorarmos demais para encarar a dor, vai ser mais difícil tomar nossa vida de volta.

As pessoas não se desesperaram o suficiente

David Goggins quis desistir várias vezes, mas não fez isso. Lutou contra as dificuldades. Fundamentou sua determinação na crença que poderia evoluir. Queria saber o quanto poderia subir depois de descer até o fundo do poço. Muita gente sente que existem coisas faltando na própria vida.

Esse vazio é preenchido com bens materiais, mas não vai embora. Ele existe para lembrar as pessoas de quem elas poderiam ser. O problema é que essas pessoas não se desesperaram o suficiente para mudar. Elas ainda se prendem às emoções conflituosas e às opiniões dos outros. Afastaram-se do impulso de evoluir.

Temos vontade de tentar coisas diferentes, entrar em outros lugares e assumir um novo estilo de vida. Mas, se há qualquer resistência, damos meia-volta e nos conformamos com a insatisfação. O incômodo ainda está lá. Só que você permaneceu na infelicidade conhecida. Você não deixou de se perguntar o que aconteceria se mudasse. Só não foi corajoso o suficiente. 

A hora de ouro pode passar

A fraqueza e a preguiça se fundamentam no ódio. Ficamos empacados, até recebermos a compensação ou o pedido de desculpas que acreditamos merecer. Mergulhamos em um senso de superioridade moral, rebeldes com a vida. Acreditamos que a sorte, de repente, vai passar a nos presentear.

Só que esse estado de rebeldia não serve para nada. O relógio não vai parar por sua causa. Se não tomar uma atitude rápido, sua hora de ouro pode passar. As pessoas ficam presas à mesma história trágica, sem qualquer sinal de progresso. Isso acontece mesmo quando o problema não é uma condição fatal.

David se usa como exemplo. Ele ficava ruminando infinitamente sobre seu passado e seu pai abusivo, mesmo há uma década de distância dos fatos. Quando você passa a vida inteira preso às memórias, com uma sensação de culpa, pode morrer sem nenhuma conquista na vida. 

Não tenha medo de abandonar o peso morto para se salvar

Já passamos da metade do microbook e o autor conta que, se você ficar ruminando sobre a mesma história de divórcio, falência, maus-tratos ou bullying, vai ficar difícil progredir. Está agindo como um paraquedista em queda livre com um paraquedas emaranhado, que fica tentando desembaraçá-lo em vez de abrir o reserva. 

Só que, se demorar muito para abri-lo, vai ser tarde demais. Essa é uma armadilha mental que o medo provoca. O paraquedista tem medo de puxar a segunda corda porque pode descobrir que o reserva não funciona. Não tenha medo de abandonar o peso morto para se salvar. 

Esse é o caminho que ele recomenda. Não fique contando a mesma história para si ou esperando um pedido de desculpas que não vai vir. Para avançar, David precisava deixar o trauma do seu pai para trás. Apesar dos problemas, ele passou tempo demais repetindo a mesma história para si. Era hora de seguir em frente. Precisava escrever uma nova história. 

A negação limita

Muitos de nós se prendem a demônios do passado que já podem estar mortos. Nos recusamos a superar. Não encaramos os fatos como eles são. Só que, em algum momento, precisamos sepultar os traumas. É uma luta pela própria alma, na qual temos que vencer. 

Negar os fatos é um mecanismo de defesa que nos limita. Aceitar nossos erros, imperfeições e defeitos é o que nos faz expandir as possibilidades e crescer. Até que você consiga se livrar de todo peso que está nas suas costas. Você não vai saber qual é o seu potencial enquanto não abandonar o paraquedas condenado.

Isso não significa que um trauma seja fácil de encarar. Às vezes, a memória censura lugares, nomes e incidentes. É para que você não encare os momentos traumáticos que viveu. Nossas lembranças enterram as piores partes bem fundo, para que não seja preciso olhá-las. Só que temos que falar e reconhecer o que aconteceu.

Não tenha medo de decepcionar as pessoas

David contou sua jornada para sair da pobreza, se tornar um SEAL e um ultramaratonista no livro “Nada pode me ferir”. Inicialmente, assinou um contrato com uma grande editora, recebendo um gordo adiantamento. Mas logo se arrependeu da decisão. Ele percebeu que sua história só seria autêntica se não fosse editada.

O triatleta queria ter os direitos sobre o texto final. Por isso, decidiu romper o contrato e publicá-lo por conta própria. Era um movimento arriscado que enfureceu seu agente literário. Ainda assim, o autor acredita que não devemos ter medo de decepcionar os outros. Temos que viver a vida que queremos.

Isso pode significar mais rejeição e uma jornada mais solitária. Só que os pioneiros não seguem estradas tranquilas. Na verdade, eles abrem o próprio caminho. David trocou o gordo adiantamento por uma cara autopublicação, na qual gastou 90% das suas economias. Contrariando as projeções do seu ex-agente literário, o livro foi um sucesso. 

O respeito se conquista todos os dias

Lembre-se dos seus pontos fortes e do que faz bem. Isso é útil para superar a parte difícil. No treinamento dos SEALs, David tinha dificuldade para lidar com as exigentes provas de resistência no mar. Mas ele sobrevivia, porque lembrava de como se saía bem em outras provas difíceis, como o levantamento de toras.

Toda experiência difícil que existe vai terminar um dia. As provações acabam em algum momento. A maratona pode ser insuportável para um corredor de resistência, mas ela acaba na linha de chegada. Só que a desistência tem consequências péssimas. É algo que fica gravado em si.

Ela muda a visão que você tem de si mesmo e as decisões que vai tomar no futuro. Muitos homens que desistiram do treinamento dos SEALs se suicidaram. O inverso também é verdade. Sua autoimagem melhora quando não desiste. O respeito se conquista todos os dias, acordando cedo, desafiando-se, acolhendo o sofrimento e lutando para vencer.

Supere os padrões

Ninguém cresce fazendo o mínimo. Para evoluir de verdade, é preciso superar as expectativas e estabelecer os próprios padrões. Se você começou em um novo emprego, por exemplo, saiba quais são as expectativas da empresa. Depois, exceda elas. Chegue cedo nas reuniões. Crie um projeto novo para a marca.

Resolva um problema antes de todos. Supere os padrões da empresa. Estabeleça um novo nível de excelência. Você provavelmente não vai receber um centavo a mais por ir além. Mas você não deveria buscar reconhecimento. Supere as expectativas para saber até onde pode chegar. É assim que se cresce.

Defina seu próprio padrão. Para garantir que consegue fazer isso, é só se cercar de pessoas que também superam as expectativas. Assim, você vai começar a competir e vai ficar ainda mais motivado para alcançar a excelência no trabalho. 

Trilhe o caminho primeiro

A grandeza não é só para os incrivelmente talentosos e privilegiados. Ela não é inalcançável. Na verdade, está ao seu alcance. Você só tem que estar disposto a fazer. A educação é parte do problema. Aprendemos cedo a nos colocar em categorias.

As pessoas categorizam automaticamente as outras, limitando-as. Dizem que mulheres não deveriam sonhar em ser CEOs, que jovens deveriam fazer faculdade e não empreender, e que pessoas de meia-idade deveriam pensar em aposentadoria e não em começar uma nova carreira. Os outros querem dizer o que você vai ser antes que você mesmo o faça.

Mas não importa o que os outros estão dizendo. Seja a primeira CEO mulher na sua companhia. Seja o primeiro jovem da família a abandonar a faculdade para abrir uma empresa. Seja o primeiro homem de meia-idade do seu bairro a se formar na faculdade mais concorrida. Sempre tem alguém para trilhar o caminho pela primeira vez. Que seja você.

Notas finais

Na continuação de “Nada pode me ferir”, David Goggins não foca em histórias, como no livro anterior. Em vez disso, ele explora seu processo psicológico e sua filosofia pessoal de sucesso.

Dica do 12min

Nunca é hora de parar traz as lições que você pode adaptar à sua vida que David Goggins colheu ao desafiar os limites do corpo. Você pode conhecer alguns dos seus feitos em “Nada pode me ferir”, disponível no 12 min!

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Quem escreveu o livro?

O autor deste livro é David Goggins, um ultramaratonista americano, ciclista de ultra-distância e triatleta. Além de esportista, ele é palestrante motivacional e autor. Em sua trajetória ele já passou por diversa... (Leia mais)

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