O despertar do herói interior - Resenha crítica - Carol S. Pearson
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O despertar do herói interior - resenha crítica

O despertar do herói interior Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Psicologia

Este microbook é uma resenha crítica da obra: Awakening the heroes within

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-65-5736-239-6

Editora: Cultrix

Resenha crítica

O Inocente

Os arquétipos são nossos guias interiores. Ilustram formas de ser durante nosso próprio caminho. Cada um ensina uma lição e representa uma etapa na jornada. Eles aparecem nas artes, na literatura, nas religiões e nos mitos. Estão em todos os lugares e épocas. Vivem dentro de nós, aparecem nas nossas fantasias e dão vivacidade aos nossos sonhos.

O primeiro arquétipo que a autora explora é o Inocente. Ilustra a parte de nós otimista, que confia na vida, em si e nos outros. É a parte que cultiva a esperança e a fé, mesmo diante do que parece impossível. É o motor da confiança nos outros.

A jornada do Inocente começa com uma utopia. Estamos em um lugar tranquilo e amoroso, até sermos subitamente arrancados dele. Então, caímos em um mundo injusto. É como se estivéssemos no lugar errado e precisássemos retornar. O lado negativo do arquétipo é a propensão para negar a verdade e o apego à condição de ingenuidade.

O Órfão

O Órfão tem a mesma perda de utopia do Inocente. Só que as consequências são outras. Se o Inocente usa a perda para dobrar sua fé pura, o Órfão encara tudo com uma perspectiva pessimista. Para ele, seu desamparo é um sinal de que fomos abandonados e estamos entregues à própria sorte.

Isso faz com que o arquétipo olhe os problemas com um senso de impotência. Ele quer ser salvo, sempre cultivando o medo da exploração. O Órfão interior aparece quando a criança que está dentro de nós se sente maltratada, abandonada ou desiludida. Por exemplo, quando professores são injustos, amigos são traiçoeiros e amantes são decepcionantes.

O Órfão acompanha um conhecimento crescente do mundo. Agora, a televisão passa a mentir, os políticos são desonestos e os empresários não ligam para o meio ambiente. O arquétipo se destaca pelo realismo e independência, enquanto seu defeito é o ceticismo extremo e a dificuldade de ter prazer na interação com o outro.

O Guerreiro

O Guerreiro é o herói clássico. Ele busca o tesouro e mata muitos dragões no caminho. É corajoso, nobre e capaz de arriscar a própria vida pelo que acredita. Sua meta é vencer. É o nosso lado que está disposto a lutar. Seu principal medo é o da vulnerabilidade e da fraqueza.

O Guerreiro depende de um alto compromisso com a integridade. Ele vive e luta por seus princípios, mesmo quando isso custa dinheiro ou leva à rejeição social. Não almeja só a vitória, mas jogar limpo. O arquétipo ilustra nossa busca pelo nosso lugar no mundo e por transformá-lo em algo melhor.

A cultura em que vivemos é a desse arquétipo. Ambientes competitivos, como os esportes e a economia capitalista, apoiam-se nos seus traços. Nosso lado Guerreiro aparece, por exemplo, quando enfrentamos uma autoridade injusta, como um chefe antiético. O lado negativo é a competitividade excessiva, quando qualquer encontro é sempre uma disputa.

O Caridoso

O Caridoso tem como missão de vida ajudar os outros. Ele age pela bondade e pelo sacrifício. Seu principal medo é a ingratidão e o egoísmo. É um dos arquétipos mais compassivos. Aparece com frequência no papel de pai, mãe, professor, terapeuta e enfermeiro.

Quando uma pessoa tem o Caridoso e o Guerreiro bem desenvolvidos dentro de si, pode impor limites em relação a uma criança, organização ou sociedade. O arquétipo aparece no talento para estimular a cooperação entre instituições e pessoas. Eles criam um ambiente no qual os outros se sentem à vontade.

O arquétipo tem um amor refinado, incondicional e sensível. O problema é que nem sempre estamos prontos para assumir esse papel. Às vezes, a vida empurra pessoas com predileção para Órfãos, Guerreiros ou Inocentes para o papel de Caridosas. Assim, maltratam sua saúde mental e seu corpo. Quando esse lado impera sozinho, as pessoas são permissivas e têm dificuldades de dizer não.

O Explorador

O Explorador mergulha na busca por melhorar sua vida ou achar o jeito ideal para fazer as coisas. Ele procura seu Graal pessoal. É um experimentador. Quer desbravar novas fronteiras e alcançar o que parecia impossível em outras áreas da vida. Sua vantagem é a ambição e a autonomia.

Sua busca é por um futuro melhor e por um mundo mais perfeito. Quer emigrar para a Terra Prometida e teme o conformismo. Sempre é guiado por um sonho, a busca por um oásis. O apelo do desconhecido o orienta. Pode ser o Nirvana, a riqueza, a liberdade, algum ideal ou a curiosidade.

Quando ignoramos nosso Explorador interno, sofremos algumas consequências. Por exemplo, a obsessiva necessidade de independência que nos mantém isolados. Se não explorarmos a vida, buscamos satisfação em soluções menos saudáveis. É o que leva muita gente às drogas. Outro lado obscuro do impulso reprimido é a entrega a uma ambição implacável e ao orgulho.

O Destruidor

Existem muitas formas de se entorpecer. Você pode se entregar ao álcool, às drogas, ao consumismo e à televisão. Às vezes, o despertar desse estado é fruto do medo, perda ou dor. A meta é o nascimento, crescimento e metamorfose. É aqui que aparece o Destruidor, cujo chamado é imposto.

Esse lado se representa pela humildade e resignação. Às vezes, sua origem é a morte de alguém ou a consciência da própria mortalidade. Pode vir de um senso de injustiça ou desilusão. Nosso Destruidor pessoal dá sentido para a vida a partir da aceitação da inevitabilidade da morte. 

É o lado que diz que a transitoriedade do nosso tempo aqui é o que o torna precioso. O Destruidor nos lembra do que realmente importa e nos livra da preocupação com coisas superficiais, como fama e dinheiro. Um excesso de força do arquétipo nos torna niilistas, tirando nossa perspectiva de propósito e sentido na existência, e nos faz incapazes de enxergar real valor na vida e com propensão à crueldade.

O Amante

Já passamos da metade do microbook e a autora fala sobre o Amante, um arquétipo que foca na felicidade na unidade. Destaca-se pela paixão e êxtase. Sem amor, é difícil se comprometer com a vida. A primeira tarefa na infância é se conectar com alguém. Normalmente, um dos pais.

Com o crescimento, a rede de vínculos se expande. Um Amante muito apagado dentro de si o faz se tornar pouco capaz de se comprometer com os outros. Conhecemos sua força quando nos apaixonamos por alguém ou criamos uma relação passional com uma atividade. É a paixão, o desejo, a afeição e a luxúria que nos torna vivos.

As escolhas sob a influência do Amante são profundas. Nos deixam empolgados. Quando banimos o arquétipo, ele se torna clandestino e vai para o inconsciente, onde reinam as formas patológicas. Descartar a própria sexualidade faz com que aquilo que está oculto na nossa mente se acumule. Em alguns casos, retorna de forma compulsiva.

O Criador

Quando você dá espaço ao seu verdadeiro eu, o Criador ganha espaço. Ele é nosso lado que quer dar vida para uma nova realidade. Nos faz imaginar o futuro que desejamos e nos leva para perto dos nossos sonhos. Seu ponto forte é a criatividade. A própria psicologia profunda se baseia na criatividade para trabalhar com arquétipos.

A fantasia precisa ser concreta, a ponto de parecer real para quem põe o Criador pessoal em prática. Afinal, a criatividade fundamenta uma vida bem vivida. Ela surge do que criamos a partir das oportunidades que surgem. Com a imaginação, conseguimos encontrar beleza e significado no mundo. 

A alienação e o tédio não são condições inevitáveis da realidade, mas um reflexo do subdesenvolvimento da imaginação. Nosso Criador nos faz ver de forma artística o que está à nossa volta. Os grandes artistas da humanidade mostram que dá para olhar até para os traços terríveis da vida e encontrar beleza neles.

O Governante

Algumas fábulas terminam com o protagonista, um homem do povo, descobrindo sua origem nobre como o filho perdido de um rei. Os heróis normalmente eram órfãos criados pela população. A experiência de viver com as pessoas simples do reino criou um futuro rei sábio, humilde e empático. Ser grande passa por ser pequeno antes.

Esse é o arquétipo do Governante. Sua meta é reinar em vida e seu temor é a perda de controle. Por isso, destaca-se pela responsabilidade. É esse lado que nos faz tomar as rédeas da vida. Isso vale não só para a realidade interior, mas pela forma que o mundo exterior a reflete.

O Governante é o símbolo da totalidade do eu. Mas quando o arquétipo passa do limite, sentimos uma necessidade compulsiva de controle. Passamos a nos guiar pela busca pelo poder, status ou vaidade pessoal. Perdemos os impulsos mais saudáveis e humanos. Ficamos privados da realidade e buscamos obsessivamente ganhos próprios.

O Mago

O Mago quer transformar a realidade em algo melhor. É um aliado do Governante. Ilustra nosso lado que busca mudar o mundo alterando, primeiramente, a nós mesmos. Pais que tentam acalmar um filho ficando, eles próprios, mais calmos, agem como Magos. Se você cultiva uma sensação de paz, pode contagiar o ambiente em que está.

Pessoas que têm um estado interior desesperado e caótico afetam negativamente quem está próximo. Por isso, nosso lado Mago nos convida a assumir a responsabilidade pelo poder de influenciar o mundo. Magia, na psicologia profunda, é a afirmação do poder pessoal e a aceitação da capacidade de enriquecer o mundo.

A forma negativa do Mago é a do “Mago sombra”, o feiticeiro maligno que faz mal para o mundo. Nosso Mago sombra aparece quando cultivamos sentimentos ruins e criamos um contágio negativo. Isso faz com que as pessoas ajam de forma nociva e hostil.

O Sábio

O Sábio vai na direção inversa do Mago e do Governante. Ele não se interessa por controlar a realidade ou mudar as circunstâncias. A necessidade de transformar o mundo não existe. Sua única função é entender a existência, não mudá-la. O caminho do arquétipo é a busca pela verdade sobre nós, o universo e o mundo. 

O arquétipo se dedica à busca pelo conhecimento e à libertação pela verdade. Por isso, é como um detetive que busca a realidade por trás das aparências. Médicos e terapeutas precisam exercitar o Sábio interior nas suas profissões, para que possam acertar nos tratamentos.

Essa busca pelo conhecimento, se feita do jeito errado, nos transforma em “Sábios negativos”. Isso acontece quando ficamos obcecados pela verdade e nos afastamos de todos. Tudo parece acontecer a distância. Evitamos a incerteza dos vínculos, deixamos de nos comprometer com as pessoas e cultivamos um medo de qualquer tipo de compromisso.

O Bobo

Líderes sábios não governam sem o Bobo da corte. Ele traz divertimento e alegria por onde passa. Mas essa não é sua única função. Ele é sagaz e diz coisas que levariam uma pessoa qualquer para a forca. O Bobo é bom em quebrar regras e falar as verdades proibidas. 

Tem talento para a liberdade. É nossa criança interior que sabe brincar e ser sensual. Sua origem é a vitalidade de uma expressão infantil e natural. O arquétipo é anarquista, irreverente e capaz de cruzar fronteiras. É o que nos faz buscar o proibido.

Conhecer os arquétipos que melhor nos representam ajuda a construir uma história de vida com os padrões de uma jornada coerente. Se você tem vocação para Amante, não precisa se sentir mal ao ser cobrado para ser um Guerreiro ou Governante. Afinal, você veio ao mundo para fazer outra coisa. Encontrar sua grande história é uma tarefa sagrada e recompensadora.

Notas finais

Os arquétipos são os guias que mostram se estamos no caminho certo. Cada um tem qualidades e defeitos. Quando são bem explorados, nos ajudam a encontrar o que há de melhor em nós mesmos e a descobrir nosso talento natural. Por isso, trazem lições valiosas e são um tema comum na mitologia e na psicologia profunda.

Dica do 12min

Carol S. Pearson mostrou alguns exemplos de arquétipos e sua relação com nossas vidas. Se você quer usá-los para contar uma história, o livro “A jornada do escritor”, do Christopher Vogler, revela em detalhes o funcionamento da jornada do herói. Confira no 12 min!

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Quem escreveu o livro?

Carol S. Pearson é especialista em modelos de psicologia profunda com base nas ideias de Jung, Campbell, Hillman e outros mitólogos e psicanalistas. É criadora do Organizatio... (Leia mais)

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