The language of global success - Resenha crítica - Tsedal Neeley
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The language of global success - resenha crítica

The language of global success Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Cultura Corporativa & Comunicação

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The language of global success: how a common tongue transforms multinational organizations

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-0-691-17537-9

Editora: Princeton University Press

Resenha crítica

A determinação de Mikitani

Quer você esteja preparado ou não, a língua inglesa é o idioma global dos negócios. Um número cada vez maior de empresas multinacionais está exigindo, de seus funcionários, o domínio do idioma corporativo comum.

Isso é feito para facilitar as comunicações e o desempenho em funções e empreendimentos geograficamente diversos. Adotar uma linguagem comum não é apenas uma boa ideia, mas uma obrigação, até mesmo, para empresas estadunidenses ou inglesas com operações no exterior.

Essa preocupação levou Hiroshi Mikitani, CEO da Rakuten, conglomerado japonês de tecnologia que oferece múltiplos conteúdos digitais articulados a serviços de finanças e e-commerce (ou “comércio eletrônico”, em tradução livre).

Mikitani determinou, em março de 2010, que o inglês seria o idioma oficial de negócios da empresa. O principal objetivo era se converter na líder mundial em serviços de internet.

O CEO acreditava que essa nova política – que afetaria cerca de 7.100 funcionários japoneses – era vital para atingir esse patamar. Sobretudo, porque os planos de expansão estavam concentrados fora de seu país de origem.

Neeley afirma, ainda, que Mikitani se sentiu responsável por contribuir para a consolidação de uma nova perspectiva para a sua pátria que, segundo ela, é uma nação-ilha conservadora.

O exemplo da Rakuten

Neeley utilizou a Rakuten para fazer o seu estudo de caso, levando-a a produzir a presente obra. Com efeito, a empresa multibilionária (segundo a autora, uma espécie de “cruzamento” entre Amazon e eBay) estava em franca onda de crescimento.

A Rakuten havia adquirido a Priceminister.com na França, o Buy.com e FreeCause nos Estados Unidos, o Play.com no Reino Unido, o Tradoria na Alemanha e o Kobo eBooks no Canadá.

Além disso, estabeleceu joint ventures com grandes empresas na China, Indonésia, Taiwan, Tailândia e Brasil. Resoluto quanto à mudança de idioma , Mikitani anunciou o plano aos funcionários em inglês, não em japonês.

Da noite para o dia, os cardápios das lanchonetes foram substituídos, assim como os comandos dos elevadores. O CEO da Rakuten afirmara, ainda, que os colaboradores tiveram que demonstrar sua proficiência em um sistema de pontuação em dois anos – sob risco de rebaixamento ou demissão.

Os primeiros impactos

A mídia imediatamente passou a noticiar essa história. O mundo corporativo japonês dividiu-se entre o fascínio e o desdém. O CEO da Honda, Takanobu Ito, afirmou publicamente que era “estúpido”, para uma empresa nipônica, utilizar somente o inglês, uma vez que a força de trabalho é composta, principalmente, de japoneses.

Todavia, Mikitani estava confiante de que essa era a medida certa e sua decisão tem dado bons frutos. A nova regra permitiu que a Rakuten se tornasse extraordinariamente diversificada e poderosa.

Hoje, 3 em cada 6 executivos seniores em sua organização não são japoneses e, tampouco, falam japonês. A empresa continua a buscar agressivamente os melhores talentos de todo o mundo.

Metade dos colaboradores japoneses da Rakuten podem, agora, se envolverem adequadamente nas comunicações internas e, assim, manter um contato regular e profícuo com parceiros e colegas de trabalho em subsidiarias estrangeiras.

Agora, que chegamos à metade da leitura, vamos nos aprofundar em dois elementos centrais na abordagem da autora: os motivos pelos quais a língua inglesa apresenta todas as condições para ser o idioma global dos negócios e, também, os principais desafios a serem superados para a sua implementação nas empresas.

Uma linguagem global

Implementar uma política dessa natureza não é fácil. As empresas, invariavelmente, uma tropeçam ao longo do caminho. Se você estiver pensando em tomar essa decisão no seu negócio, prepare-se: encontrará uma resistência ferrenha dos seus funcionários.

Muitos podem se sentir em desvantagem se o seu domínio da língua não for tão bom quanto o dos outros e, consequentemente, a dinâmica e o desempenho da equipe podem ser prejudicados.

Ademais, um eventual senso de “nacionalismo” pode atrapalhar. Mas, para sobreviver e prosperar em uma economia global, as empresas devem superar as barreiras do idioma – e o inglês quase sempre será o terreno comum, pelo menos, por enquanto.

Afinal, trata-se do idioma que se espalhou mais rapidamente na história, sendo falado por cerca 1,75 bilhão de pessoas em todo o mundo. Ou seja, 1 em cada 4 seres humanos.

Existem cerca de 385 milhões de falantes nativos em países como os Estados Unidos e a Austrália, além de um bilhão de fluentes em nações anteriormente colonizadas, como Índia e Nigéria.

A esse montante, podemos acrescentar milhões de pessoas em todo o mundo que o estudaram como segunda língua. Segundo as estimativas de Neeley há 565 milhões de pessoas que o utilizam na internet.

Os benefícios provenientes da hegemonia da língua inglesa – ou “Englishnization”, como Mikitani a chama – são significativos. No entanto, relativamente poucas empresas implementaram sistematicamente essa política com resultados sustentáveis.

Por meio da pesquisa de Neeley e de seu trabalho de mais de uma década em organizações multinacionais, ela desenvolveu uma estrutura de implementação para orientar as empresas em seus esforços linguísticos, obtendo um estrondo sucesso.

Branding

O conceito de “branding” se refere à gestão da marca de uma empresa. Para a autora, os gestores devem encorajar os membros de suas equipes a se identificarem como profissionais globais.

A Rakuten enfrentou esse desafio ao instituir uma rede social em toda a empresa para promover interações transnacionais. Os funcionários agora interagem e se envolvem com colegas de todo o mundo por meio de um site especificamente desenvolvido para essa finalidade.

Usar o inglês como idioma de negócios pode, em um primeiro momento, prejudicar o moral dos funcionários, criar divisões nocivas entre falantes nativos e não nativos e, conforme mencionado, reduzir a produtividade geral dos trabalhadores.

Os líderes devem evitar e atenuar essas potenciais armadilhas, construindo um ambiente no qual os funcionários possam abraçar as novas regras com mais facilidade.

Dessa forma, as empresas conseguem melhorar a comunicação e a colaboração de todos. Para que a estratégia seja coroada de êxito, uma forte disciplina é indispensável.

Nesse sentido, os CEOs devem guiar pelo exemplo: se eles próprios não seguirem o programa, ninguém o fará. Mikitani, por exemplo, realiza avaliações individuais de desempenho com seus principais executivos japoneses.

Notas finais

Cumpre ressaltar, por fim, que Mikitani nunca temeu a resistência de sua equipe quanto à adoção da língua inglesa como idioma oficial da Rakuten. Ele acredita que sempre podemos agir no sentido de provocar transformações significativas nas concepções e no engajamento dos funcionários.

Obviamente, uma mudança dessa magnitude exige paciência e perseverança. Porém, se você quiser superar os seus concorrentes, não há outro caminho a trilhar, sobretudo, nos atuais cenários competitivos cada vez mais acirrados.

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Quem escreveu o livro?

Tsedal Neeley é professora na Harvard Business School. Antes de trilhar sua carreira acadêmica, ela passou uma década trabalhando... (Leia mais)

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