Verdade? - Resenha crítica - Monja Coen
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Verdade? - resenha crítica

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Sociedade & Política

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-465-0186-1

Editora: Best Seller

Resenha crítica

Amor de mãe é incondicional

Existem amores de mãe que matam ou afogam qualquer potencialidade de suas filhas e filhos. Isso não é amor incondicional. Uma vez que é praticamente impossível que uma mulher consiga ser a “mãe perfeita” que imaginamos que ela deveria ser, é natural que eclodam sentimentos de cobrança e culpa.

Ela passa a ser cobrada por seus amigos e familiares, que passam a odiá-la ou desprezá-la sem nunca terem, sequer, tentado compreender as insuficiências, carências, angústias e sofrimentos dessa mulher. O resultado: uma trama de expectativas frustradas e de dor.

A mãe não surge no âmago da mulher tão logo ela engravida. Na prática, ela vai se transformando em mãe ao lado do bebê que se desenvolve em seu ventre. Dependendo de inúmeras condições e causas, ela poderá amar (ou não) aquela vida que cresce em seu útero.

Deus escreve certo por linhas tortas

A Bíblia nos traz a história dos primeiros irmãos, Abel e Caim. A oferta do primeiro é bem recebida e levada aos seus. Isso, porém, não ocorre com Caim que, transtornado e enfurecido, é tomado pelo desejo de assassinar seu irmão.

Isso é escrever certo por linhas tortas? A reta é parte integrante do círculo, não é mesmo? Em certas situações, acreditando fazer o bem, nós podemos praticar o mal. Quem é o escritor das linhas da sua vida? Com efeito, cada um de nós é, a um só tempo, a tela branca, a caneta e a linha.

O que consideramos errado pode ser, na verdade, o certo. Lembre-se de que as linhas tortas são perfeitas dentro de suas condições. É necessário enxergar a realidade tal como ela é.

Um indivíduo alto é perfeitamente alto.Um indivíduo baixo é perfeitamente baixo. Não há motivos para compararmos o torto com o não-torto, pois, cada ser tem a sua própria qualidade e posição nessa vida. Não existe posições permanentes ou fixas. Tudo flui continuamente!

Águas passadas não movem moinhos

O que passou não volta mais. Todavia, se o tempo é, de fato, circular, como dizem os povos ancestrais, presente, futuro e passado manifestam-se simultaneamente.Assim, como é possível afirmar que a água que passou jamais voltará a passar?

As gotas de água evaporam, tornando-se nuvens de chuva e retornam ao solo. Embora modificadas, ainda são águas.

Tomando essa reflexão como premissa, a autora utiliza a metáfora da chuva para ressaltar que cada um deve ser capaz de rir de si mesmo: isso é essencial para que todos possam se libertar de si mesmos.

O autoconhecimento não deve ser encarado como julgamento, culpa, peso, mas como um reconhecimento de nossa insuficiência e pequenez que, contudo, pode se converter em grandiosidade, dependendo apenas de nosso potencial de transformação. Devemos ser capazes de fluir, tais como as águas dos rios.

Não se esqueça de que tudo acontece apenas uma única vez. Logo, aprecie intensamente a sua vida. Quando o momento chegar, encare de frente e aprecie, também, a sua morte.

Menos é mais

É possível apreciar mais uma única flor do que um ramalhete de flores. Mais significativo do que diversas palavras é um olhar profundo e verdadeiro. A beleza de muitos desenhos pode não superar a de uma caligrafia simples.

Uma casa pode ficar mais leve com espaços vazios do que repleta de objetos, móveis e enfeites. Frases pomposas, por vezes, são menos significativas que o silêncio. Mas, sempre estamos querendo uma infinidade de coisas, em meio a um incessante ir e vir.

Empurrados e puxados por incontáveis solicitações e expectativas, estamos imersos em brinquedos, aparelhos, livros, filhos, afeto, celular, ônibus, carro, casa, amor, dinheiro, poder, fama, sucesso etc.

Parece que necessitamos estar sempre realizando algo útil, deslocando-nos para algum lugar. Dessa forma, negligenciamos o tempo, deixando de utilizá-lo a nosso favor, à medida que acreditamos piamente que “tempo é dinheiro”.

Corremos tanto, queremos tanto melhorar nossa performance, saúde, espiritualidade, sabedoria, superação, inovação que não temos mais tempo para amadurecer nossos pensamentos e ideias.

Monja Coen adverte que o tempo que vivemos não deve ser interpretado como um tempo de guerra, de ir e vir ou de espera, mas de estar presente. É tempo de meditar, refletir, pensar. Tempo presente.

Tente perceber a sua respiração abdominal, suave, mais profunda, quase sem respirar. Aprecie a sua vida. Nem que seja apenas por alguns instantes, retire todas as expectativas e somente aprecie o fato de que você está onde está, presente.

A ocasião faz o ladrão

Será verdade que a ocasião faz o ladrão? Ou será que ladrões podem provocar situações favoráveis aos seus próprios propósitos? Fazemos escolhas para atender as nossas diferentes necessidades. Tivemos que ser obedientes às orientações na infância e na adolescência para desenvolvermos certas capacidades intelectuais.

Desenvolvemos a capacidade de reflexão que requer constante alimentação mediante encontros, estudos, cursos, livros. A sensação de suficiência que tudo isso nos traz, certamente, é diferente daquela experimentada pelas pessoas que não se interessaram ou tiveram condições de desenvolver o intelecto.

Portanto, mais do que a ocasião, talvez devêssemos considerar que determinados contextos e, até mesmo, condições preestabelecidas – sejam de ordem social, psíquica ou biológica – é que realmente criam ladrões. A ocasião seria, assim, nada mais do que uma manifestação externa de uma realidade criada longe de nossas vistas e, consequentemente, de nosso entendimento.

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura

Podemos transformar o mundo à nossa volta, não por meio da violência e da força, mas por meio da persistência. Energia, esforço, perseverança, em sânscrito (língua ancestral da Índia e do Nepal) é virya paramita. Existe, no budismo, seis perfeições ou paramitas:

  • Praina: compreensão, sabedoria;
  • Dhyana: meditação;
  • Virya: energia, esforço, perseverança;
  • Ksanti ou Kshanti: tolerância, paciência;
  • Sila ou Shila: princípios, vida ética, preceitos;
  • Dana: oferta, generosidade, doação.

Haramita ou Paramita é um termo que significa perfeição, completude. Ele se refere às virtudes, atitudes e ações que nos permitem viver em plena sabedoria e tranquilidade, compreendendo a morte, a vida e atuando de modo adequado para beneficiar a todos os seres vivos.

O esforço persistente e correto, tal como uma macia gota de água, pode penetrar, furar um elemento anteriormente considerado rígido. Esse esforço deve se destinar a alimentar o que há de positivo e benéfico, refreando o crescimento daquilo que é maléfico e pernicioso.

É imprescindível saber que tanto a maldade quanto a bondade são consideradas sementes no interior dos seres humanos. Se desenvolvermos a ternura, o cuidado, o respeito e evitarmos o desafeto, a rudeza e o descuido, criaremos condições e causas de uma vida repleta de boas realizações.

Santo de casa não faz milagre

O conceito de “milagre” origina-se de uma palavra do Latim, cujo sentido é o de maravilhar-se. Sem embargo, podemos nos maravilhar ante a luz das estrelas e da lua, com o pôr do sol. A vida também pode ser objeto dessa sensação – o curioso milagre da vida.

Se analisarmos em profundidade, o fato de um espermatozoide e um óvulo formarem um ser humano, constataremos que se trata de algo maravilhoso e miraculoso, a um só tempo raro e simples.

Podemos criar mitos, elegendo pessoas e colocando-as em pedestais. Entretanto, convém ficarmos atentos aos “santos de barro”, pois eles podem cair e quebrar, devido à sua extrema fragilidade.

O que podemos fazer com os pedaços de santidade dispersas por todos os cantos? Será possível que cada devoto tome um estilhaço em suas mãos e, a partir dele, crie novos santos?

A palavra “santo”, em hebraico, significa estar preparado, não ser comum. Ela pode se referir a um lugar para meditações e orações, um local sagrado. Pode ser, também, um indivíduo que se afasta da forma comum de enxergar a realidade.

Alguém que viva para o bem coletivo, superando o egoísmo. Alguém que, mesmo maltratado e injuriado, não passa a odiar quem o feriu, mas espera que todas as pessoas se libertem das aversões e dos apegos.

Ao conviver com uma pessoa considerada santa, notamos que, após certo tempo de convivência, ela também é uma pessoa comum, um ser humano que não está apartado dos demais seres. Mesmo assim, não deixamos de nos surpreender com suas atitudes, pensamentos e gestos.

Notas finais

Convém mencionar, por fim, que os estudos, as leituras, as meditações e, principalmente, as práticas espirituais são estímulos que ajudam a facilitar as conexões neurais responsáveis pela percepção clara da verdade de que somos parte integrante da natureza.

Fluir e entrar em sintonia com a natureza implica em viver plenamente a compaixão, a sabedoria, a ternura, a gratidão e a alegria, comprometendo-nos a contribuir para o despertar de todos os seres que vivem!

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Quem escreveu o livro?

Monja Coen é a autora desse livro, assim como, membro da Comunidade Zen Budista no Brasil. Conhecida pela sua atuação no Pacaembu, assim como por livros como "Aprenda a viver o agora", ou "A sabedoria d... (Leia mais)

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